segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

The Morning Benders - Excuses

Não queria fazer este artigo. Aguentei e aguentei, até que cheguei a um ponto de explosão e teve mesmo que ser. Vocês agora pensam: "eish deve ser uma granda merda o que vem aí". Não. A razão pela qual não quis fazer este artigo é muito simples: o Diogo mostrou-me esta música e eu queria deixá-lo a ele fazer este artigo, porque esta música é provavelmente das músicas que mais mexem comigo desde que tive o meu primeiro contacto com música e, por isso, sinto-me numa eterna dívida para com o meu amigo Crostas. Eu sei que isto é uma coisa muito lamechas de se dizer, mas juro que o que sinto é dívida. Já meti esta música umas 3 vezes no meu Facebook e, por isso, desculpem-me a repetição. Mas cada vez que a oiço, apetece-me partilhá-la e ouvir ao pé dos que mais gosto. But first things first: o artigo de hoje é sobre a banda The Morning Benders.


Os Morning Benders são uma banda (indie) pop, que, como muitas outras do género, começaram devagar devagarinho, evoluindo sempre de trabalho para trabalho. Apesar de serem relativamente novos, têm uma discografia algo preenchida. Vários EP's, um trabalho só de covers e dois álbuns. São tudo trabalhos interessantes, especialmente o primeiro álbum, Talking Through Tin Cans, que apesar de não ser nada de transcendente, deu-lhes enorme visibilidade ao ganharem o prémio do iTunes para melhor álbum indie/alternativa de 2008. É bom, tem músicas animadas e felizas, fáceis de se ouvir, mas ainda se nota a modéstia, alguma falta de ambição e a crueza da sonoridade.


Foi como disse, uma evolução constante, a dos Morning Benders e, consequentemente, em 2010 lançam a sua obra-prima: Big Echo. Um álbum forte, que contou com a produção do baixista dos Grizzly Bear, Chris Taylor. A melhoria é óbvia: as músicas são muito mais trabalhadas e encorpadas, descolam-se da sonoridade do primeiro álbum, a voz de Christopher Chu nunca esteve tão bem e há animação, felicidade, calma e melancolia. Recomendo músicas como "Hand Me Downs" que tem um riff e um final muito porreiros, "Cold War" que é uma curta música que nós mete felizes e "All Day Day Light" muito orelhuda e fácil de ouvir.
No entanto, a melhor música deste álbum é "Excuses". Em cima já vos expliquei o que sinto por ela. É uma daquelas músicas que tem tudo para ser um hit, mas a indústria não o permite: tipo a Fake Empire dos The National, a King of Spain do The Tallest Man On Earth ou a Lizstomania dos Phoenix. Muitas vezes dou por mim sozinho em casa a tocá-la na guitarra e a cantá-la com todo o ar dos meus pulmões. Um dia hei-de juntar um grupo e obrigá-los a cantar o coro comigo, por isso as inscrições estão abertas! Deixo-vos aqui em baixo um video muito porreiro onde o vocalista fala sobre a música e onde a banda junta amigos e, todos juntos, tocam uma versão excelente desta música. No fim, Christopher Chu fala sobre a letra da música. Enjoy!



Hoje também temos o top do Crostas! Um dia em cheio portanto! :D

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